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Como trabalhar a inteligência emocional da criança?

No colégio particular em Goiânia, além das matérias regulares, os estudantes também aprendem a como socializar, se comunicar melhor e também a como ter uma melhor inteligência emocional para lidar com as adversidades da vida.

Neste post, daremos algumas dicas de como os pais podem auxiliar, em casa, para que seus filhos trabalhem melhor a inteligência emocional no Ensino Fundamental (anos finais), e se tornem adultos mais maduros, responsáveis e que consigam lidar melhor com as frustrações da vida.

Procure identificar as emoções

Enquanto estiver conversando com a criança, procure perceber quando ela está com uma alteração de humor e peça para que ela descreva o que está sentindo e nomeie esse sentimento.

Dessa maneira, ela conseguirá entender melhor o que está se passando pela sua mente e conseguirá entender, na prática, o que são essas emoções e o que fazer para potencializá-las ou fazer com que elas passem mais rápido, caso elas sejam negativas.

Além disso, ao mostrar que os adultos também sentem essas emoções, ela entenderá que isso não é algo de outro mundo, e sim uma coisa normal que todos têm e que precisam aprender a lidar com ela.

Um outro ponto é que faz com que a criança consiga se comunicar melhor sobre o que sente para as outras pessoas, seja com os pais, amigos, futuro parceiro ou qualquer outra pessoa com a qual ela venha ou precise se relacionar.

Incentive a comunicação

E por falar em comunicação, isso é um fator muito importante que a criança precisa  desenvolver e que pode afetar direta ou indiretamente a sua inteligência emocional. Afinal, ela precisa saber se expressar sobre o que está sentindo.

Dessa forma, procure sempre conversar sobre as emoções com seus filhos, para que elas sejam acostumadas desde então a serem transparentes com seus sentimentos, o que propicia uma maior aproximação com seus pais.

Uma forma de incentivar as conversas sobre as emoções é contar histórias da sua infância e as emoções que elas lhe causaram. Dessa maneira, a criança poderá se identificar com essas situações.

Além disso, também é importante ajudá-los a entender quais são suas preferências, desejos e necessidades. Ah, e evite falar para a criança não chorar, já que isso é uma forma de reprimir suas emoções.

Conheça os 5 pilares da inteligência emocional

Como desenvolver inteligência emocional? O que é inteligência emocional? Ela é formada por 5 pilares, sendo importante trabalhá-los com a criança para que ela consiga desenvolver melhor a sua saúde emocional, além de melhorar outros aspectos da sua saúde mental.

O primeiro deles são os vínculos afetivos e efetivos. Os laços familiares precisam de empenho e manutenção para que eles se mantenham fortes e saudáveis. Por isso, é importante que eles entendam a importância de se manterem presentes, além de acharem o equilíbrio da relação.

O segundo pilar é o da autoestima, e para trabalhá-la é importante fazer com que a criança se sinta segura, confie em seu próprio potencial e se arrisque mais, sem se prender às opiniões de terceiros.

O terceiro pilar é o da resiliência, que auxilia a criança a lidar com problemas e superar os obstáculos que aparecem no caminho. De acordo com estudos feitos pela Universidade da Pensilvânia, escolas que trabalham a resiliência em sala de aula diminui os riscos dos alunos de terem depressão, além de melhorarem a sua satisfação com a aprendizagem.

O quarto pilar é relacionado às frustrações. É importante que a criança aprenda desde cedo que as coisas podem acabar não sendo da maneira que ela imaginava. Não ganhar um brinquedo, por exemplo, pode ser um bom ensaio para outras situações negativas que ela venha a presenciar na vida.

O último pilar é relacionado às brincadeiras. O ato de brincar pode fazer com que a criança externe suas angústias e receios de forma espontânea. Além disso, é possível trabalhar o senso de competência, pertencimento e controle da agressividade.

Favoreça a autonomia da criança

 É comum que as crianças aprendam muitas coisas com os adultos, já que procuram se espelhar naqueles em que elas consideram mais sábios e poderosos sobre o que é certo e errado, bem como qual a melhor atitude em determinadas situações.

Por isso, é importante que a criança aprenda desde cedo a ter autonomia, para que ela entenda que  precisa lidar sozinha com certas situações, além de saber que, quando mais velha, precisará tomar decisões por conta própria.

Para isso, é interessante encorajar que a criança pratique brincadeiras apropriadas para a sua idade e que estimulem a independência. Além disso, é preciso ter cuidado com as broncas, já que elas não devem ser banalizadas e dadas sem uma real necessidade para isso.

Outra maneira de incentivar a autonomia é aprender a lidar com as frustrações, mostrando que errar é um processo natural, e que, a depender do objetivo, ela pode tentar novamente ou partir para outros projetos.

Ensine-a a lidar com frustrações

E por falar em aprender a lidar com frustrações, saiba que é um dos mais importantes fatores a serem trabalhados na hora de desenvolver a inteligência emocional dos filhos. Para muitos pais, essa é uma parte complicada, já que eles querem o tempo todo proteger os filhos e evitar que eles errem ou se frustrem.

Entretanto, não é possível estar com os filhos o tempo todo, e nem saudável. Dessa forma, eles precisam aprender a lidar sozinhos com diversas situações que podem ocasionar em frustração ou em uma “derrota”.

Procure incentivá-lo a participar de atividades esportivas e conviver com outras crianças, inclusive de outras idades. Esse é um bom método para que ela treine a resiliência de maneira natural e aprenda a lidar com os “nãos” da vida.

E então, conseguiu entender como é possível trabalhar a inteligência emocional do seu filho em casa, e assim, conseguir com que ele se torne um adulto mais responsável e com uma melhor saúde mental e emocional? O papel da escola também é muito importante nesse período, já que ela também trabalha aspectos físicos, mentais e emocionais dos alunos do Fundamental II.

Acesse o nosso blog e confira quais são as principais atividades pedagógicas para o Ensino Fundamental II!

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Tags: ensino fundamental IIinteligência emocional

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